Meu caminho

Faço minhas as palavras do Dr. Carlos González: 

"O livro que o leitor tem nas mãos não procura 'o meio-termo', toma antes e claramente um partido. Este livro parte do princípio de que as crianças são boas na sua essência, que as suas necessidades afetivas são importantes e que nós, pais, lhes devemos carinho, respeito e atenção. Aqueles que não estiverem de acordo com estas premissas, aqueles que preferirem acreditar que o filho que têm é um 'pequeno monstro' e que procuram truques para o meter na linha encontrarão (infelizmente, na minha opinião) muitos outros livros mais de acordo com as suas convicções."

Sendo que me refiro ao blog. Sem  meio-termo. Escolhi um caminho para educar minha filha e vou compartilhar com vocês. Se quiserem conhecer, sejam muito bem vindos.

"Porque se trata de convicções e não de ciência. Mesmo que ao longo deste livro tente apresentar argumentos a favor das minhas opiniões, é necessário reconhecer que, em última análise, as ideias sobre o cuidado dos filhos, como as ideias políticas ou religiosas, dependem de uma convicção pessoal mais do que de um argumento racional."

Fato. São minhas convicções, minhas experiências e, apesar dos argumentos, não se trata de verdade absoluta, apenas do caminho que escolhi.

"Não permitiríamos que os empresários batessem nos trabalhadores, mesmo que isso aumentasse a produtividade. Nem aceitaríamos a prática legal da tortura, mesmo que isso diminuísse a delinquência. Não implantaríamos em todos os restaurantes uma ementa única obrigatória, controlada por nutricionistas, mesmo que isso baixasse o colesterol. Nem os bombeiros deixariam de atender o telefone durante a noite para que as pessoas deixassem de os chamar por disparates sem importância.
Não, nem tudo vale ao lidarmos com os adultos. Existem coisas que se fazem ou se deixam de fazer por princípio, independentemente de 'funcionarem' ou de 'não funcionarem'.
Neste livro, defendemos que também no tratamento das crianças existem princípios. Que com certos métodos talvez os nossos filhos comessem 'melhor', ou dormissem mais, ou nos obedecessem sem hesitar, ou estivessem mais calados, mas não os podemos usar. E não necessariamente porque esses métodos sejam inúteis ou contraproducentes nem porque produzam 'traumas psicológicos'. Alguns métodos que criticaremos neste livro são eficazes e pode mesmo ser que alguns deles sejam inócuos. Mas há coisas que simplesmente não se fazem."
Existe o caminho da disciplina e o do carinho. Qual você escolhe?

Em breve listarei, aqui, os posts sobre o caminho que escolhi para educar minha filha.
:)


   


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